EmMeio#13.0
Performances
De 15 a 18 de Junho de 2021 no CANAL Medialab/UnB (Youtube)
Cada performance dura entre 30 a 40 minutos (máximo).(!) Artistas vejam aqui as instruções para realizar transmissão da performance
15/06 às 19h CicliCidades
por Ana Hoeper, Antenor Ferreira, Belister Paulino, Guilherme Lazzaretti, Jackson Marinho, Fabricio Duarte, Lynn Carone, Rafael Turatti e Suzete Venturelli.
A obra CicliCidades apresenta diversas percepções sobre o momento pandêmico que se abateu sobre o planeta em 2020. Diversos artistas, fazendo uso de distintas técnicas e poéticas, expressam suas perspectivas sobre o momento de afastamento social e da circularidade das situações causadas pelo confinamento. Nesse sentido, explicitam a farsa da necropolítica e a redução do indivíduo a um dado estatístico.CicliCidades é apresentada como performance ativista no espaço público e disponível em formato digital na web. Assim, efetiva-se a proposta de descentralização das instituições e dos espaços convencionais de exposição, democratizando o acesso à obra por meio da composição telemática ao vivo.
16/06 às 19h Janelas Afetivas: Enquadrar no vazio
por Coletivo COM.6
Esta performance online é um desdobramento da série Janelas Afetivas, iniciada em 2020. Apresentamos ao vivo, enquadramentos de ausências: sensações de vazio no cotidiano, nas rotinas, nos excessos, na repetição do confinamento e nas infinitas perdas. A cada nova tela aberta no navegador, em suas páginas, nas diversas funções delegadas aos softwares, enfrentamos a emergência de delimitar as ações e o tempo, que se convergem em enquadramentos que significam tudo e, por vezes, nada. As escolhas dos fragmentos de uma vivência anterior a esta condição atual, gera a potencialização dos rastros de uma existência, transforma a reunião online, exposta para o mundo, em uma nova experimentação do significado do vazio de cada um. Um encontro presente entre lembranças abertas, que se manifestam em detalhes, nos simples gestos, para não esquecer de lembrar de uma presença.
Agda Carvalho: Artista Visual e Curadora. Pós Doutorado em Artes – IA Unesp. Doutora em Ciências da Comunicação (ECA-USP), Estágio Pós Doutoral no Média Lab – UFG em Humanidades Digitais. Mestre em Artes Visuais (Instituto de Artes - UNESP). Membro do GIIP: Grupo Internacional e Interinstitucional de Pesquisa em Convergências entre Arte, Ciência e Tecnologia (UNESP).Docente do Curso de Design do Instituto Mauá de Tecnologia. Coordena: do Grupo de Pesquisa: LabDesign: processos criativos, experiência e inovação no Instituto Mauá de Tecnologia. E-mail: agdarcarvalho@gmail.com
Clayton Policarpo: Doutorando (bolsa Capes) e mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (TIDD), PUC-SP. integrante dos grupos de pesquisa TransObjetO (TIDD – PUC-SP) e Realidades (ECA – USP). E-mail: clayton.policarpo@gmail.com
Daniel Malva: Artista visual e mestre no PPG em Artes do IA- Unesp, São Paulo. Membro do grupo de pesquisa c.A.t - ciência/ARTE/tecnologia e do GIIP – Grupo Internacional e Interinstitucional de Pesquisa em Convergências entre Arte, Ciência e Tecnologia (IA- Unesp). E-mail: info@malva.fot.br
Miguel Alonso: Artista plástico e arte educador, doutorando pelo PPGAV - ECA/USP. Mestre pelo PPG em Artes da UNESP. Educador de Tecnologias e Artes no SESC - São Paulo. Formado em bacharelado e em licenciatura em Artes Visuais na UNESP. Trabalha diretamente nas áreas de Multimídia, Gravura e desenvolvimento Tridimensional. E-mail: miguelalonso@usp.br
Sergio José Venancio Júnior: Doutorando em Poéticas Visuais (ECA USP), bolsista CAPES Proex. Mestre em Artes Visuais (ECA USP). Membro do Grupo de Pesquisa Realidades (ECA – USP). Docente do Curso de Especialização em Design Gráfico (IA Unicamp) e da Pós-Graduação em Arquitetura Digital (Belas Artes SP). E-mail: svenancio@gmail.com
17/06 às 19h SPAMA (Saltos Plurais Atiçam Marés Amorosas)
por Camila Leite, Clara Acioli, Izadora Alves, Malu Fragoso, Nadine Nicolay e Sara Matos(laboratório NANO)
Em meio asséptico e deprimido, a contaminação surge como potência criativa, uma turbulência que gera desconforto e, consequentemente, movimento. SPAMA (Saltos Plurais Atiçam Marés Amorosas) é uma intervenção performática colaborativa, multiespecífica e ciberespacial de investidas esporádicas que ocorre durante três dias nas redes sociais online. Além de explorar as redes como locais de convivência e geração comunitária de ideias, nosso objetivo é experimentar sobre como nos organizamos para uma emergência de cura nas paisagens virtuais, buscando mais consciência e propondo outros modos de olhar, sentir e agir: modos conectivos, simbióticos, ecológicos, que cultivem mais e consumam menos, para assim viver melhor. Queremos instigar meios de adiar o fim do mundo (KRENAK, 2019). A proposta de intervenção consiste em uma live com a presença das artistas realizando múltiplas provocações lançadas em tempo real e concomitantemente nas redes do Instagram, Facebook, Telegram e Whatsapp; durante as 24h seguintes da live, o material continuará a ser compartilhado entre as redes e perfis dos participantes, aumentando a abrangência e a diversidade de feedbacks. As interações serão coletadas, editadas e reunidas em uma única página web que servirá como repositório para seus resíduos virtuais, compondo um site-registro dos acontecimentos. Durante o streaming, o público pode acompanhar as várias telas dos dispositivos em atividade performática ao mesmo tempo que tem acesso aos links para poderem interagir. A proposta está alinhada com experimentações em laboratório aberto no formato de OpenLive do Hiperorgânicos 9. O trabalho constrói uma visualização de dados caótica destes encontros sensíveis, onde reside a potência das proposições, servindo como gatilhos geradores de pensamentos críticos acerca das urgências sociais, políticas e ambientais que se impõem sobre nossa realidade.
Camila Leite é artista pesquisadora no laboratório NANO e graduanda em Design de Produto pela EBA/UFRJ. Gosta de experimentar diversas áreas de criação: Videoarte, Artes Gráficas, Escultura, Ilustração e Artesanatos. Explora as relações do homem com a natureza a partir da cognição e aspectos do inconsciente coletivo. Entende que o Homem é bicho e seu lado racional é apenas uma das características de sua evolução biológica.
Clara Acioli é artista e designer, graduada em desenho industrial pela UFRJ. Trabalha e pesquisa nos campos da arte, design, biologia e estudos críticos contemporâneos que buscam novas compreensões do mundo que vivemos. Atualmente, tem pesquisado com materiais e seres vivos, buscando parcerias multiespécies.
Izadora Alves é graduanda em artes plásticas pela EBA-UFRJ, artista visual, arte-educadora e pesquisadora, fascinada nas questões que envolvem o corpo humano e outros organismos em suas interações no/com o ambiente virtual, tenta através da arte tecer meios de experimentação e adaptação dos mais diversos organismos nas diferentes significações de virtualidade.
Maria Luiza (Malu) Fragoso é artista e professora no Departamento de Comunicação Visual da EBA / UFRJ. Seu trabalho aborda domínios da arte, ciência, tecnologia, natureza e culturas tradicionais e é motivado pela união entre sua vivência de produtora rural e queijeira na Granja Sagrada Família (RJ).
Nadine Nicolay é artista-pesquisadora no NANO - Núcleo de Arte e Novos Organismos e graduanda em design de comunicação pela EBA/UFRJ. Percorrendo áreas da arte, design, tecnologia e agroecologia, tem pensado formas de simbiose tecnológica que poetizam com os ciclos ecológicos e comunicações interespecíficas.
Sara Matos é artista pesquisadora pela EBA-UFRJ, poetisa, fotógrafa, escultora de paisagens imaginárias, obsessiva por falar o que não tem palavra, acredita na democratização do conhecimento e na força dos encontros insólitos dentro das relações diversas econômicas-políticas-sociais-culturais. Permeia fatores da vigilância, segurança web e da obsolescência programada.
18/06 às 19h BSBLOrk - Orquestra de Laptops de Brasília
por BSBLOrk
O ponto de partida estético dos trabalhos da BSBLOrk é o questionamento crítico das linguagens e técnicas musicais, integradas à dança, artes visuais e performance, buscando experimentar processos criativos verdadeiramente contemporâneos, no sentido da construção colaborativa de um novo paradigma holístico e sistêmico, holonômico e fractal. Acreditamos que não basta dizer coisas novas, mas encontrar sobretudo novas formas de dizê-las, o que só a linguagem poética permite a partir da abertura ao imprevisível dos processos híbridos, interativos e transmidiáticos da livre improvisação assistida, em breve, por inteligência artificial.